EPI-USE e Valcann trouxeram em uma conversa virtual as Tendências de Tecnologia que 2024 promete alavancar nos negócios.
Em Webinars
Publicado em 07/02/2024 12h45
6 minutos para leitura
Ontem (6), fizemos um Webinar junto à Valcann, sobre as Tendências de Tecnologia para 2024. A Valcann é uma consultoria de computação em nuvem, que foi incorporada à EPI-USE Brasil em 2023. Como principais speakers tivemos Roberto Medeiros, Associate Partner e Country Managing Director da EPI-USE no Brasil, Alexandre Ormigo da Silva, Associate Partner LATAM do GroupElephant.com, e Carlos Diego Cavalcanti, CEO & Founder da Valcann.
Os speakers, para começar a conversa sobre as tendências de tecnologia para 2024, trouxeram dados abordados pelo Gartner, em que, das 10 tendências, quatro foram escolhidas para serem aprofundadas durante o evento.
Segundo Carlos Diego, o objetivo da tecnologia é sempre melhorar a produtividade de processos de desenvolvimento, para geração de análises estratégicas dos negócios. E a IA Generativa pode acelerar a otimização do consumo e do processamento de histórico. A partir de agora, veremos a Inteligência Artificial muito mais atrelada ao processamento e desenvolvimento de plataformas e aplicativos.
Como exemplos, a IA pode ser um auxiliadora nas ferramentas design-to-code e assistente de codificação. Assim também, a IA serve como ferramenta de teste aumentado.
Para ajudar na construção de processos mais eficientes nas migrações, Carlos Diego trouxe uma solução inovadora e super recente no escopo da AWS. O Amazon Q, um assistente AI, pode ser adaptado a qualquer negócio, conectando o usuário aos dados, informações e sistemas da empresa, de forma simples com mais de 40 conectores integrados.
O assistente AI é especialista em padrões do AWS Well-Architected Framework. Além disso, ele suporta práticas recomendadas, documentação e implementações de soluções. Dessa forma, fica mais fácil e rápido explorar novos serviços e recursos, aprender tecnologias desconhecidas e arquitetar soluções.
O Amazon Q está disponível em qualquer nuvem AWS, como no AWS Management Console, IDEs populares e muito mais. O assistente se adapta facilmente aos fluxos de trabalho existentes para ajudar a acelerar sua inovação das empresas.
Além de todos esses benefícios, o produto pode ser acoplado no Amazon QuickSight, serviço unificado de business intelligence (BI) desenvolvido para a nuvem. A aplicação oferece painéis interativos, relatórios paginados e análises incorporadas, além de recursos de consulta em linguagem natural.
O Amazon Q no QuickSight aumenta a produtividade dos analistas de negócios e dos usuários de negócios usando recursos de BI generativo para criar rapidamente recursos visuais atraentes, resumir insights, responder perguntas sobre dados e criar histórias de dados usando linguagem natural.
O tema Indústria 4.0 está presente em relatórios de tendências há alguns anos e está ganhando tração com a realização da Lei de Moore. A Lei aborda a redução de custos a partir da disponibilização de tecnologias para uso empresarial e pessoal. As operações interativas com consumidores realizadas por pessoas agora são realizadas por máquinas, chamadas de tecnologias Clientes-Máquina.
Atualmente, as empresas estão enfrentando dificuldades em se comparar a atores econômicos não humanos que compram bens e serviços em troca de pagamento. Segundo o Gartner, os clientes-máquina tornarão 20% das lojas digitais legíveis por humanos obsoletas até 2028.
Pela primeira vez na história, as empresas serão capazes de criar seus próprios consumidores. Até 2028, 15 bilhões de produtos conectados existirão com o potencial de se comportarem como consumidores, seguidos por bilhões de outros nos próximos anos. Eles impactarão trilhões de dólares em compras até 2030 e, por fim, se tornarão mais significativos que a chegada do comércio digital.
Nunca se discutiu tanto sobre segurança cibernética como atualmente, por conta da democratização da tecnologia para as pessoas. Com leis como LGPD, e novas ferramentas de hackeamento, é necessário adotar uma abordagem intensa de segurança pelas empresas. Essa abordagem à segurança alinha ciclos de avaliação de exposição com projetos comerciais específicos ou vetores de ameaças críticos.
Dessa forma, as empresas validam a exposição e as prioridades de remediação ao ponderar a visão do invasor e testar a eficácia dos controles de segurança. Assim, apoiadas pela mobilização aprimorada entre equipes, a resposta tática e técnica podem esperar resultados otimizados de segurança baseados em evidências,
Até 2023, o Blockchain estava muito associado à cadeia de suprimentos, pois ele garante a segurança de transações e rastreamento da produção. Agora, com a utilização de IA junto com Blockchain, o Machine Learning pode otimizar toda a cadeia de suprimentos, adicionando como benefício o entendimento do comportamento das cadeias de suprimento à tecnologia.
Segundo Carlos Diego, a Cadeia de Suprimentos AWS é uma aplicação baseada na nuvem que unifica dados. Além disso, fornece insights acionáveis baseados em ML e oferece colaboração contextual integrada. A Cadeia de Suprimentos da Amazon Web Services pode se conectar a qualquer sistema de planejamento de recursos empresariais (ERP) existentes, como o SAP S/4HANA. Da mesma forma, pode se conectar aos sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimentos, sem exigir redefinições de plataformas, taxas iniciais de licenciamento ou compromissos de longo prazo.
Usando o Amazon Q na cadeia de suprimentos (em breve), gerentes de estoque, planejadores de oferta e demanda e outros poderão perguntar e obter respostas inteligentes sobre o que está acontecendo em sua cadeia de suprimentos. Além disso terão a visão do porquê isso está acontecendo e quais ações tomar. Eles também serão capazes de explorar cenários hipotéticos para compreender as compensações entre as diferentes escolhas da cadeia de abastecimento.
Os benefícios dessa solução tem como foco atenuar os riscos de excesso e falta de estoque, ganhar visibilidade rapidamente, insights acionáveis baseados em ML, e a simplificação da colaboração em planos de fornecimento e coleta de dados de sustentabilidade.
Trazendo essas tendências, os executivos iniciaram uma roda de conversa de como enxergam que as as últimas tecnologias podem contribuir para a eficiência e produtividade das empresas.
Carlos Diego entende que acima de tudo, essas tecnologias são um meio e não uma finalidade para os objetivos empresariais. Um bom entendimento do problema consegue garantir que as empresas usem a tecnologia certa para gerar resultados para resolver esses problemas e ter uma percepção de valor muito maior em projetos.
Alexandre Ormigo trouxe a visão de que há muito potencial para gerar soluções para os clientes com essas novas tendências. Se as soluções resolvem os problemas dos clientes, pouco importa se elas são inovadoras ou não. O uso da tecnologia é um caminho sem volta, pois ela possibilita a resolução de problemas e mostra o seu valor de investimento.
Roberto Medeiros trouxe a visão do entendimento profundo das necessidades dos clientes. Como conselho, o executivo trouxe a palavra de começar pequeno, de forma a implementar a cultura de inovação de forma horizontal. Às vezes as empresas acabam querendo entrar no hype dessas tecnologias, porém ainda não possuem estrutura, ou estão buscando as tecnologias que serão pouco assertivas para os objetivos de negócio.
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