A dualidade entre trabalho e vida pessoal pode ser prejudicial quando levada ao extremo. Descubra as lições que a série Ruptura traz para empresas e profissionais.
Publicado em 25/04/2025 10h22
3 minutos para leitura
A série "Ruptura" (Severance), da Apple TV+, apresenta um conceito intrigante e perturbador: a separação total entre vida pessoal e profissional por meio de um procedimento cirúrgico que divide as memórias dos funcionários entre seus dois "eus" – um para o trabalho e outro para a vida fora dele.
Embora seja uma obra de ficção, a premissa levanta questões profundas sobre a forma como lidamos com nossa identidade no ambiente corporativo e os impactos dessa divisão na saúde mental e no engajamento profissional.
Continue a leitura e entenda.
No universo de Ruptura, os funcionários da empresa Lumon Industries passam por um procedimento chamado "ruptura", que divide suas memórias em duas versões distintas: uma que existe apenas no ambiente de trabalho e outra que vive fora dele. Enquanto isso parece uma solução eficaz para aumentar a produtividade e evitar conflitos emocionais, a série revela os efeitos colaterais dessa separação. Os personagens sofrem com a falta de conexão entre suas identidades, gerando angústia, alienação e uma sensação de vazio existencial.
Na vida real, embora não exista uma tecnologia como a da série, muitos profissionais enfrentam dificuldades semelhantes ao tentar separar quem são no trabalho de quem são fora dele. A pressão por alta performance, a cultura do "sempre ligado" e a dificuldade de estabelecer limites claros entre o horário de trabalho e o pessoal têm impactado significativamente a saúde mental. A pandemia de COVID-19, com o aumento do home office, intensificou ainda mais esse desafio, borrando as fronteiras entre os dois mundos.
A série "Ruptura" ilustra de maneira contundente como a dissociação entre identidades pode levar à despersonalização e ao esgotamento. No ambiente corporativo real, a falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional também tem consequências graves. Burnout, ansiedade, depressão e queda na produtividade são alguns dos efeitos mais comuns. Quando os funcionários não conseguem se reconhecer em suas próprias vidas, o engajamento no trabalho diminui, e a sensação de propósito se perde.
Além disso, a separação rígida entre as esferas pessoal e profissional pode impedir que as pessoas tragam suas habilidades emocionais e criativas para o trabalho. Ruptura mostra que, ao fragmentar a identidade, a empresa perde a oportunidade de aproveitar a integralidade de seus colaboradores, o que poderia resultar em maior inovação e satisfação.
Em vez de tentar criar uma divisão rígida entre vida profissional e pessoal, as organizações devem buscar um equilíbrio saudável, que respeite os limites dos colaboradores sem comprometer a produtividade. Algumas estratégias incluem:
A reflexão trazida por "Ruptura" é um alerta para o perigo de dissociar completamente a identidade profissional da pessoal. Em vez de tentar separar radicalmente esses aspectos da vida, a solução está em integrar ambos de forma saudável, respeitando as necessidades individuais e criando ambientes de trabalho mais sustentáveis e humanos.
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