O termo viralizou nas redes e conquistou o ambiente de trabalho. Entenda o papel dos líderes às novas tendências e como pode impactar a produtividade da sua empresa
Em RH digital
Publicado em 02/01/2024 13h45
7 minutos para leitura
Qual a sua relação com as segundas-feiras? De ódio ou amor? Em um mundo acelerado, as segundas-feiras frequentemente carregam uma carga de estresse e ansiedade para muitos profissionais, sendo um dia mais difícil que os demais. Neste sentido, se você também é uma dessas, precisa conhecer o conceito de segunda-feira mínima.
Essa nova tendência da geração Z tem ganhado força no mercado de trabalho e promete ajudar a evitar o "domingo assustador”. Este é um fenômeno que nasceu das redes sociais, mas o conceito rapidamente se espalhou pelas empresas dos mais diversos nichos, levantando várias discussões a respeito do seu impacto na saúde mental dos colaboradores.
Mas afinal, o que isso significa para a gestão de pessoas e para a produtividade dos colaboradores? Neste artigo, vamos analisar e refletir sobre este comportamento da Geração Z e como as lideranças precisam estar atentas às tendências e benefícios para garantir o bem-estar dos profissionais em curto e longo prazo.
Um estudo feito em 2021 pela YouGov, mostrou que 60% dos americanos disseram que a segunda-feira é o dia que menos gostam. Mas, ela realmente interfere na produtividade? Bem, parece que sim.
De acordo com a pesquisa da Deputy, uma consultoria norte-americana focada em produtividade, 61% dos profissionais entrevistados têm o desejo de serem mais produtivos em seus empregos, porém as segundas-feiras são frequentemente consideradas um desafio específico para que tal meta seja alcançada.
Os dados também revelam que 25% dos profissionais são menos produtivos nesse dia, e 57% gostariam que as segundas-feiras fossem parte do fim de semana. Além disso, quase metade das pessoas (50%) enfrentam níveis mais elevados de estresse logo após o término do final de semana.
E é seguindo esta linha de pensamento que nas redes sociais iniciou-se um movimento apoiando a “segunda-feira mínima”, também chamado de “bare minimum Mondays”. O termo foi concebido pela criadora de conteúdo do TikTok Marisa Jo Mayes, que após deixar seu trabalho corporativo como vendedora de produtos médicos, se viu em uma situação muito semelhante de ansiedade.
A motivação para mudar do emprego tradicional para o empreendedorismo foi causada por um burnout e pressões no trabalho. No entanto, ela logo descobriu que muitos dos problemas que geraram essa condição estavam enraizados nela mesma. Todos os domingos, ela se sentia ansiosa, criando uma pressão tão grande ou até maior do que a sua situação de trabalho anterior.
Foi então que ela criou a "segunda-feira mínima". Em vez de criar listas irrealistas com inúmeras tarefas, ela se concentra em duas ou três tarefas neste dia. Como resultado, ela começou a se sentir menos estressada e passou a investir em mais atividades que impulsionam sua saúde mental.
Apesar de ser uma tendência que surgiu em uma rede social, indica uma crescente resposta do mercado às necessidades, ambições e objetivos específicos dos colaboradores da Geração Z, refletindo uma maior preocupação com a qualidade de vida no trabalho.
Neste ponto, é válido fazer um paralelo entre o conceito e o movimento de demissão silenciosa, ou “quiet quitting”, em inglês. Os dois são termos informais que se referem a situações no ambiente de trabalho, especialmente relacionadas à atitude dos funcionários diante do ritmo e das cargas exaustivas no mercado de trabalho.
Contudo, a demissão silenciosa diz respeito a um projeto maior de desengajamento e redução da produtividade devido à insatisfação no trabalho, que pode levar eventualmente à saída do funcionário da empresa.
Já a segunda-feira mínima é um movimento sobre adaptar às segundas-feiras, o primeiro dia de trabalho após descanso, para atenuar seu efeito ao bem-estar e à produtividade do funcionário. Ou seja, apesar de ser um comportamento que reforça um menor engajamento neste dia, ele busca auxiliar o colaborador a se sentir mais motivado e produtivo neste dia e ao longo da semana.
Sendo assim, podemos destacar três principais objetivos deste movimento: diminuir a carga de tarefas após os dias de folga e, assim, fazer uma transição mais suave entre o período de descanso e o começo das atividades mais intensas. Trabalhar o autocuidado, respeitando o ritmo do corpo, que se encontra indisposto neste dia. E por fim, procurar um equilíbrio entre vida profissional e pessoal, criando limites claros. Isso inclui definir um horário de trabalho e respeitar esse limite, evitando priorizar o trabalho em detrimento da vida particular.
Como líder, é importante estar atento ao comportamento da sua equipe e entender se eles adotaram esse movimento. Se eles iniciarem um comportamento de reduzir as atividades neste dia, sem um apoio, os índices de desempenho vão ser reduzidos e prejudicará a produtividade e engajamento como um todo.
Oferecer suporte para a equipe pode ser uma ótima maneira de demonstrar que você se preocupa com a qualidade de vida dos seus colaboradores. A liderança pode adotar medidas como oferecer mais flexibilidade nas segundas-feiras, permitindo que a equipe comece o trabalho mais tarde, por exemplo.
Além disso, é interessante os líderes alinharem junto com o time quais tarefas trazem menos resultados e eliminá-las da rotina. Dessa forma, haverá ganho tanto para a empresa quanto para a qualidade de vida das pessoas. É importante lembrar que um colaborador feliz e motivado tem um desempenho muito melhor no trabalho.
A implantação da prática de segunda-feira mínima pode trazer benefícios significativos tanto para os colaboradores quanto para as empresas que a adotam. Confira abaixo algumas vantagens:
Mas como implementar com sucesso a segunda-feira mínima e auxiliar os colaboradores a enfrentar o "domingo assustador", principalmente os da Geração Z, que experimentam ansiedade e estresse ao pensar no início de uma nova semana de trabalho. Nesse cenário, o gestor de Recursos Humanos (RH) tem um papel fundamental na implementação dessa estratégia.
Cabe a gestão de RH encorajar e comunicar à empresa que a prática da segunda-feira mínima age em prol do bem-estar e da satisfação de cada colaborador. Além disso, a liderança deve ressaltar a importância de manter bons resultados, mesmo que um dia da semana seja mais leve.
O RH pode acompanhar o progresso das mudanças implementadas, utilizando pesquisas de satisfação, análise de métricas de desempenho e feedback contínuo dos funcionários. Se necessário, é importante realizar adaptações nas estratégias para garantir que a segunda-feira mínima seja efetiva e traga os resultados esperados.
Nesse sentido, SAP SuccessFactors - Avaliação de Desempenho pode ser uma ferramenta valiosa para as empresas. O software de gestão de desempenho e remuneração pode ajudá-lo a aprimorar as avaliações de colaboradores, os programas de incentivo, a gestão de metas, a igualdade salarial e muito mais. O sistema de avaliação de desempenho pode trazer diversos benefícios, como:
Com o sistema de avaliação de desempenho, é possível identificar os pontos fortes e fracos de cada colaborador. Assim, a empresa pode investir em treinamentos e capacitações específicas.
Ao utilizar o sistema de avaliação de desempenho, a empresa pode oferecer feedback constante aos colaboradores, auxiliando-os a melhorar seu desempenho e desenvolver suas habilidades.
Os colaboradores tendem a ficar mais motivados e engajados com a empresa ao perceberem que seu trabalho é valorizado e reconhecido.
O sistema de avaliação de desempenho identifica e permite que os colaboradores com maior potencial dentro da empresa sejam desenvolvidos e aproveitados de maneira mais eficaz.
Crie um ambiente de trabalho ágil e de alto desempenho. Com o SAP SuccessFactors, é possível implementar a segunda-feira mínima e outras práticas que vão contribuir para o aumento da produtividade e do desempenho. Entre em contato conosco e saiba mais sobre como podemos ajudar a sua empresa.
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