Entenda a exigência do Exame Toxicológico no eSocial para motoristas, os prazos para realização, e como manter a conformidade trabalhista.
Em eSocial
Publicado em 15/10/2024 15h56
4 minutos para leitura
Desde agosto de 2024, o Exame Toxicológico no eSocial passou a ser obrigatório para motoristas das categorias C, D e E. Com essa nova exigência, as empresas precisam adaptar seus processos para garantir que todas as informações sejam enviadas corretamente ao sistema eSocial. Além de atender à legislação, o não cumprimento das normas pode resultar em multas e outras penalidades trabalhistas, o que torna essencial que sua organização esteja preparada.
Continue a leitura e entenda como funciona essa regra, os prazos para a realização dos exames e como gerenciar o processo de maneira eficiente, evitando riscos e complicações para a sua empresa.
O exame toxicológico é uma exigência prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para motoristas que conduzem veículos das categorias C, D e E, abrangendo transporte rodoviário de cargas e passageiros. A lei determina que esses motoristas devem realizar o exame toxicológico em três momentos cruciais:
Esse exame verifica a presença de substâncias psicoativas no organismo que possam comprometer a capacidade de dirigir, com uma janela de detecção de até 90 dias. Desde agosto de 2024, os resultados dos exames passaram a ser obrigatoriamente registrados no eSocial, no evento S-2221, para garantir a conformidade com a legislação.
Para manter a conformidade com o Exame Toxicológico no eSocial, as empresas precisam estar atentas aos prazos para o envio das informações. As empresas devem enviar o exame até o dia 15 do mês subsequente à realização do mesmo. Por exemplo, se o exame for realizado agora em outubro, as empresas devem seguir o prazo limite para o envio dos dados em 15 de novembro. Já para o exame pré-admissional, a data de referência será o dia da admissão do motorista.
As informações que as empresas precisam incluir no eSocial são:
Quando um exame toxicológico retorna um resultado positivo, as empresas precisam tomar algumas providências para garantir a segurança no trabalho e atender às exigências legais. O empregador deve submeter o motorista a uma avaliação clínica para verificar a existência de dependência química. Se for constatada a dependência, a empresa deve afastar o trabalhador, emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), se houver suspeita de origem ocupacional, e encaminhar o motorista para a Previdência Social, que avaliará a incapacidade para o exercício da função.
Além disso, a empresa deve reavaliar os riscos ocupacionais e implementar medidas de prevenção que possam ajudar a minimizar o uso de substâncias ilícitas entre seus motoristas. A criação de programas internos de controle do uso de drogas e álcool é uma das melhores práticas recomendadas pela legislação.
Não cumprir os prazos ou deixar de registrar as informações do exame toxicológico no eSocial pode resultar em penalidades severas para a empresa. A legislação prevê multas e sanções trabalhistas, que podem variar conforme a gravidade da infração. Além do impacto financeiro, a falta de conformidade pode prejudicar a imagem da empresa e até expô-la a ações trabalhistas.
A fiscalização sobre o cumprimento dessas normas também aumentou, o que torna a automação dos processos e o gerenciamento eficaz dos exames toxicológicos essenciais para evitar problemas futuros.
Gerenciar os exames toxicológicos e garantir o envio correto das informações ao eSocial pode ser uma tarefa complexa, especialmente para empresas que empregam muitos motoristas. Para otimizar esse processo e evitar erros, é fundamental contar com soluções de gestão de RH que integrem essas funcionalidades, automatizando o controle e monitoramento dos exames.
O SAP SuccessFactors (HCM), por exemplo, permite que as empresas gerenciem facilmente todo o processo de exames toxicológicos, desde a programação e realização até o envio das informações ao eSocial, garantindo conformidade com a legislação vigente. A automação reduz a chance de erros manuais, melhora a eficiência operacional e assegura que todos os dados estejam atualizados e dentro dos prazos estabelecidos.
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