A facilidade com que agora pesquisamos, clicamos e pagamos em telefones, tablets e, ocasionalmente, até em laptops ou desktops, nos configurou perfeitamente para as vendas da Black Friday. Como nossos cartões serão usados cada vez mais nos próximos dias e semanas antes do Natal, é provável que todos revisemos esse mesmo processo de pensamento.
Publicado em 07/07/2021 10h11
5 minutos para leitura
As compras online cresceram como nunca.
Se algo fez sucesso em 2020, com certeza foi o comércio online. Dizem que grandes crises aceleram mudanças que já aconteceriam de qualquer forma, só que num ritmo mais devagar. A facilidade com que pesquisamos, selecionamos e pagamos por bens como celulares, tablets e até laptops ou desktops preparou o terreno para as ofertas da Black Friday deste ano (e a Black Friday agora parece ser o dia mais longo do ano, durando cerca de quatro semanas). À medida que a situação fica cada vez mais intensa nos dias e semanas que antecedem o Natal, todos nós provavelmente vamos voltar às mesmas questões:
"Visitante". Bom, acho que não tem problema. Mas qual é a vantagem?
Quando você pensa a respeito, há uma série de respostas para essa pergunta. Há pessoas que não querem compartilhar os dados online com o próprio governo e jamais vão se inscrever. Mas é muito provável que essas pessoas nem façam compras online. Tenho certeza de que muitas pessoas criam contas em pouquíssimos sites. A maioria continua como "visitante". Mas há também os moderados, cuja abordagem varia de site para site, e a galera da "lista VIP", na outra ponta do espectro, que se inscreve em todo tipo de oferta e aceita a armazenagem de dados sem problemas.
Mas o que esperar das empresas em cada um desses casos? A minha inscrição dura para sempre?
A minha senha ficará armazenada:
E quais são os termos de privacidade? Com quem vão compartilhar minhas informações?
As minhas compras serão monitoradas? Vou receber ofertas de produtos de 600 ml só porque costumo comprar produtos de 450 ml? Vão analisar outros fatores das minhas compras ou do meu comportamento online, o conteúdo enviado para mim e a minha reação a certas campanhas?
Na maioria das vezes, são essas perguntas que me levam a continuar como um "Visitante". É o que costuma acontecer na mesma loja online. Penso que na próxima vez, depois de analisar todos os aspectos, talvez eu possa me inscrever.
Depois de informar meu endereço e os dados de cartão de crédito para a transação, eu posso relaxar, sabendo que minhas informações serão excluídas assim que a mercadoria deixar o armazém. Na próxima compra, é só digitar tudo de novo.
Mas será mesmo que elas são excluídas? Claro que não. O site pode estar vinculado a outro sistema de atendimento de pedidos. Também há o sistema financeiro e a empresa de logística terceirizada para fazer a entrega. Quantos sistemas e bancos de dados terão acesso aos meus dados? E quantas empresas ainda terão meu endereço e/ou minhas informações de cartão de crédito daqui a um mês? Ou daqui a um ano? Ou daqui a uma década? E se... todas elas usarem o SAP?
É bastante improvável que o seu sistema SAP tenha uma tela de SAP GUI como esta. Mas isso não quer dizer que você não tenha dados de visitantes no ERP de backend ou no sistema S4. Algumas empresas que têm SAP usam o CRM do SAP para processar "pedidos únicos", que geram um pedido no ERP com um cliente "modelo" e um endereço de valor "9000*" na função "Enviar para". Assim, não há resquícios dos visitantes nos dados mestres dos sistemas ERP Customer ou do parceiro comercial, mas o endereço fica no formato ADRC (ou similares), vinculado diretamente ao VBPA. E suspeito que muitas outras empresas de venda usem tecnologias de comércio via web diferentes do SAP para depois direcionar os dados para o ERP ou para o S/4 do SAP de maneira semelhante. No fim das contas, se a entrega for processada num sistema ERP, o nome e o endereço da pessoa ficarão lá.
Caso o seu sistema SAP tenha esse tipo de dados, você deve ter visto um crescimento considerável nas entradas de ADRC durante a pandemia, mas o período da Black Friday com certeza aumentará esse número. Embora esse possa ser um empurrão bem-vindo ao combalido setor de varejo, há também um custo em termos de privacidade de dados e do "excedente de dados de privacidade". O acúmulo de dados não vai parar de aumentar. Se alguém solicitar um pedido de acesso a dados pessoais, você saberia como encontrá-los? Ou você só poderia fazer pesquisas entre seus clientes e parceiros comerciais? Se alguém pedir para excluir os dados, você teria como fazer isso?
Nos próximos meses meu foco será a redução de dados e alguns recursos que desenvolvemos para remover o "excedente de dados de privacidade", sem a necessidade de realizar projetos caros e complexos A solução pode envolver uma limpeza em massa, permitir que usuários comerciais resolvam solicitações específicas ou até implementar remoções regulares de dados que estejam fora do período de retenção.
Saiba como a EPI-USE Labs pode ajudar sua empresa a resolver o "excedente de dados de privacidade" como parte de uma iniciativa de redução de dados, além de fornecer Privacidade sob medida de maneira contínua. Isso inclui uma alternativa simples e exclusiva para arquivar ou remover completamente as informações.
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