31% dos trabalhadores enfrentam o medo da demissão. Descubra as causas, o impacto e as estratégias para superar a insegurança no trabalho.
Em Cultura
Publicado em 08/11/2024 11h30
4 minutos para leitura
O sentimento de insegurança no trabalho é uma realidade crescente no Brasil e no mundo. Essa sensação, também conhecida como FOGLO (Fear of Getting Laid Off), afeta cerca de um terço dos trabalhadores no país, segundo um levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Com 31% dos profissionais brasileiros expressando forte receio de serem demitidos e 15% demonstrando um medo moderado, essa insegurança reflete os efeitos de um cenário econômico e corporativo em constante transformação.
A insegurança no trabalho, além de afetar a saúde mental e o bem-estar dos profissionais, impacta diretamente na produtividade e no ambiente corporativo.
Continue a leitura e entenda mais sobre o assunto.
Diversos fatores alimentam o medo da demissão, tanto externos quanto internos. No ambiente corporativo, a alta rotatividade, os cortes de custo e as reestruturações constantes criam uma sensação de incerteza. No Brasil, de acordo com o relatório do Ecossistema Great People & GPTW, 16,7% das empresas realizaram demissões em massa em 2023, e esse número tem um impacto direto no sentimento de segurança dos colaboradores.
Somado a isso, uma pesquisa recente mostra que profissionais em áreas como tecnologia têm experimentado uma queda na satisfação com o trabalho, algo que tem origem na falta de oportunidades de crescimento e na pressão por produtividade.
Esses fatores externos acabam gerando um clima de competição velada e de constante autossupervisão, em que muitos funcionários sentem que precisam estar sempre disponíveis e “provando seu valor”. Para muitos, essa insegurança gera um comportamento que beira o esgotamento: é comum aceitar convocações fora do horário, buscar visibilidade a qualquer custo e até ignorar sinais de esgotamento, na tentativa de garantir a permanência no cargo.
A insegurança no trabalho pode gerar uma série de consequências negativas, tanto para os profissionais quanto para as empresas.
Para profissionais que se sentem inseguros, é essencial adotar estratégias que ajudem a fortalecer a resiliência e a confiança no mercado de trabalho. Algumas práticas que podem ajudar incluem:
Essas práticas, além de promoverem o desenvolvimento profissional, ajudam a reduzir o impacto emocional do medo de demissão. Assim, oferecem ao colaborador mais controle sobre sua própria trajetória.
Embora a superação do FOGLO exija ação individual, as empresas também desempenham um papel essencial na criação de ambientes que promovam a segurança e a confiança dos colaboradores.
O FOGLO reflete um cenário de rápidas transformações no mercado de trabalho, onde competências e flexibilidade são mais valorizadas do que estabilidade. Embora o medo da demissão seja uma preocupação legítima, é possível enfrentá-lo com a combinação certa de preparo e suporte, tanto individual quanto organizacional.
Para o futuro, empresas e profissionais precisam caminhar juntos para construir ambientes mais acolhedores e menos competitivos. Esses ambientes devem deixar todos se sentindo parte de uma equipe voltada para o crescimento mútuo. Dessa forma, o medo pode ser substituído pela confiança, e a insegurança no trabalho, por um sentimento de pertencimento e propósito.
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