O trabalho remoto é uma tendência global, mas é necessário disciplina, gestão do tempo e comunicação assertiva para superar a falta de contato presencial e não afetar a produtividade
Publicado em 27/12/2022 14h37
5 minutos para leitura
Muitas empresas foram levadas, por conta da pandemia, a se adaptar à modalidade de trabalho remoto. Contudo, passados dois anos e mesmo com a possibilidade de retorno às atividades presenciais, muitas empresas decidiram manter as atividades home office.
Uma pesquisa realizada pela empresa brasileira Global Line com 145 empresas multinacionais que operam no Brasil mostrou que 58% dos entrevistados estão muito confortáveis com o teletrabalho, 36% de pessoas sentem-se confortáveis com o formato e apenas 6% sentem-se desconfortáveis.
A EPI-USE Brasil foi criada no Brasil em 2009, já com o conceito de home office estabelecido, pois além deste ser o DNA da empresa globalmente, acredita no empoderamento do time e no trabalho em equipes distribuídas geograficamente.
Por isso, nada melhor do que conselhos e orientações de quem está diariamente envolvido na gestão de pessoas à distância. Neste texto, Alexandre Ormigo da Silva, Associate Partner Latam do GroupElephant, e Roberto Medeiros, Associate Partner Latam | Country Managing Director da EPI-USE Brasil, falaram um pouco dos desafios de gerir equipes em home office, melhores práticas e vantagens. Siga a leitura para conferir.
O trabalho remoto não significa exclusivamente trabalhar em casa. O conceito envolve, na verdade, a possibilidade de poder se deslocar para trabalhar nos mais variados lugares, desde que tenha acesso a um equipamento de trabalho e internet.
É a possibilidade de não ficar preso a uma estrutura física, mas manter a produtividade neste cenário pode ser um desafio. Roberto Medeiros aponta que o desafio inicial dos gestores é como medir e monitorar as tarefas que estão sendo realizadas, mas que o segredo é promover a autonomia.
“Inicialmente, quem não está acostumado tem algumas dúvidas sobre como será medido. Existe, às vezes, o excesso de mensagens enviadas, ligações para mostrar que está trabalhando realmente, mas com o tempo percebe-se que o foco é dar autonomia para pessoas que são especialistas naquilo que fazem e percebem que não faz sentido que cobremos (ou controlemos) o ‘Como’. Trabalhamos muito no ‘Porque’, como diz Sinek, e o ‘Como’ e o ‘O que’ normalmente vem como consequência. Isso tem funcionado muito bem nos últimos 10 anos”, revelou.
Alexandre Ormigo aponta que outro desafio é identificar profissionais que conseguem se adaptar e entregar resultados de qualidade.
“Dizíamos que o home office não é para qualquer pessoa. É preciso ter disciplina, gestão do tempo e comunicação assertiva (muitas vezes em outra língua)”.
Para nossos especialistas o terceiro e, talvez, maior desafio das empresas que migram para o home office é como conseguir motivar e liderar as pessoas, apesar da distância.
“Muitas empresas saíram correndo para criar cenários e formatos para que os colaboradores pudessem trabalhar de forma remota de suas casas, porém, vai muito além de simplesmente liberar acessos ou disponibilizar um equipamento. Foi nisso que muitas empresas acabaram se complicando (e muitas ainda estão indo nesse mesmo caminho) sem se preocupar com o pilar mais importante de todos nessa equação complicada que são as pessoas”, analisa Medeiros.
Ormigo complementa este pensamento, ao apontar o despreparo frente a um modelo nunca utilizado.
“O principal desafio foi o despreparo para gerir pessoas e entregar resultados de forma remota, pois a grande maioria das companhias nunca havia testado essa modalidade de trabalho e foram obrigadas a migrar "do dia para noite" para um modelo desconhecido por líderes e liderados”.
Quando falamos em trabalho remoto, o principal pensamento é poder trabalhar de casa, mas as vantagens vão muito além. De longe, os benefícios para os colaboradores e para a empresa superam em muito os desafios, inclusive o home office foi um fator de retenção e atração relevante para a estratégia de gestão de pessoas na EPI-USE, que atualmente tem 3.500 colaboradores espalhados pelo globo.
Para citar algumas vantagens, temos:
Migrar do presencial para o home office não é uma atividade simples, apesar de oferecer equipamentos, acesso remoto e trabalhar de onde quiser. Fazer a gestão de pessoas de forma remota não significa aplicar os mesmos processos do presencial no online.
Confiança, autonomia e comunicação são os pilares para uma boa gestão a distância e sucesso da empresa neste tipo de modalidade. Roberto Medeiros, inclusive, defende que é melhor pecar pelo excesso de comunicação. E essa prática é primordial para impedir inseguranças e fofocas.
“Presencial e remoto são totalmente diferentes. No home office a base é a confiança, autonomia, e muita, muita, muita comunicação mesmo! Não devemos ter medo ou receio do over communication. Melhor alguém não aguentar mais ouvir você, o RH, Endomarketing, do que ficar na dúvida sobre algo, gerar incerteza sobre algum movimento da empresa ou pior, assumir alguma verdade, por radio-peão”, explica.
Para evitar este tipo de situação, são necessárias ações diárias e investimento em ações e ferramentas.
“O sucesso no sistema remoto não se conquista da noite para o dia, é algo que começa da contratação, da implementação de ferramentas que ajudem essa comunicação instantânea. Porém, muito vai da própria liderança de aplicar realmente esse modelo e ajustar quando há algo fora do eixo”, aconselha Medeiros.
Mas quais ferramentas são essas? Soluções de gestão de pessoas em nuvem são uma indicação para aperfeiçoar a gestão à distância. Com o SAP SuccessFactors, o conceito de empoderamento de gestores e colaboradores está presente na solução, bem como facilitado por uma melhor experiência de uso e comunicação, de forma que haja uma maior produtividade.
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Além disso, Alexandre Ormigo defende que o aperfeiçoamento do trabalho remoto também reside no erro, e que as lideranças devem aproveitar esses momentos para aperfeiçoar o trabalho.
“Entendo que para fomentar a integração, produtividade e comunicação à distância é necessário uma cultura organizada diversa, inclusiva e aberta a erros, pois eles ocorrerão e, a partir deles, as oportunidades de melhorar esses tópicos se apresentarão, basta somente ficar atento às oportunidades”, pontua.
Outra prática para aplicar uma boa gestão à distância é definir os OKRs – Objectives and Keys Results ou Objetivos e Resultados Chaves -, determinados de acordo com a relevância do que precisa ser feito, com prazos para a entrega de cada etapa do trabalho.
O método OKR eleva a produtividade no dia a dia do profissional, pois deixa claro para as pessoas o que elas precisam fazer e como seu trabalho contribui para o todo.
Quer aprender na prática o que é OKR e como implementar na sua empresa. Utiliza o SAP SuccessFactors? Saiba como implantar este método no sistema assistindo o nosso Webinar: como utilizar OKR’s na sua organização, é só clicar aqui!
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