O assédio no trabalho é um grave problema sério enfrentado pelas organizações. Saiba mais sobre o assunto.
Em Cultura
Publicado em 21/03/2024 00h00
4 minutos para leitura
No ambiente corporativo, a questão do assédio no trabalho merece nossa atenção. Para líderes e profissionais de Recursos Humanos, é crucial compreender os diferentes tipos de assédio e identificar práticas que são inaceitáveis.
Saber mais sobre o assunto se faz necessário para combater os comportamentos inadequados. No artigo de hoje você vai saber como agir nessas situações.
Continue a leitura.
O assédio no trabalho é uma triste realidade que se manifesta de diversas formas, como moral, sexual, psicológico, entre outros, em muitas organizações. Caracteriza-se por comportamentos que expõem os colaboradores a situações constrangedoras, abusivas ou inadequadas, afetando não apenas seu desempenho profissional, mas também sua saúde emocional.
Segundo pesquisa realizada pelo Vagas.com, mais de 50% dos profissionais já enfrentaram situações de assédio moral no ambiente corporativo. Dentre esses casos, 87,5% optaram por não reportar a ocorrência, sendo o receio de perder o emprego a principal motivação, abrangendo 39,4% das respostas.
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UNB) revela que a liderança não sabe ao certo qual é o conceito de assédio moral no ambiente de trabalho.
Entender e saber identificar os diferentes tipos de assédio pode auxiliar a identificar e combater essa prática:
O assédio moral refere-se a práticas que têm como objetivo degradar a autoestima do trabalhador e criar um ambiente de trabalho hostil.
Humilhações: comentários depreciativos, insultos e ridicularizações frequentes.
Isolamento: exclusão deliberada do trabalhador de atividades e interações no ambiente de trabalho.
Ameaças: expressões verbais ou gestuais que causam medo e ansiedade.
Sobrecarga de trabalho: Impor tarefas excessivas ou desafiadoras de maneira injusta.
O assédio sexual envolve comportamentos indesejados de natureza sexual, criando um ambiente desconfortável para a vítima.
Comentários inapropriados: piadas, insinuações e comentários de teor sexual.
Toques indesejados: contato físico não consensual, como tocar, abraçar ou beijar.
Propostas sexuais: ofertas de favores, promoções ou benefícios em troca de favores sexuais.
Exibicionismo: expor imagens, gestos ou comportamentos de natureza sexual.
Ambos os tipos de assédio têm impactos significativos nas vítimas, afetando sua saúde mental, bem-estar e desempenho profissional. É fundamental que as empresas adotem políticas claras de prevenção e combate ao assédio, promovam uma cultura organizacional de respeito e forneçam canais eficazes para denúncias e suporte às vítimas.
Muitas vezes, comportamentos que deveriam ser identificados como assédio são considerados normais devido à cultura organizacional ou à falta de conscientização. É preciso compreender cada ato para assim combatê-lo de forma efetiva. Confira algumas práticas que são assédio:
Comentários constrangedores: certos comentários recorrentes considerados "brincadeiras" que, na verdade, são ofensivos e criam um ambiente hostil.
Desigualdade de oportunidades: a normalização de disparidades entre oportunidades e promoções com base em gênero, raça ou outras características pessoais.
Excesso de controle: a imposição excessiva de controle sobre colaboradores, ultrapassando os limites da supervisão adequada.
Isolamento social: excluir deliberadamente colegas de atividades sociais ou informações relevantes para seu trabalho.
Piadas inapropriadas: humor inadequado, muitas vezes disfarçado de brincadeira, que pode ser ofensivo para alguns membros da equipe.
Ignorar problemas: a tendência de ignorar ou minimizar questões relacionadas ao assédio, criando uma cultura que não valoriza a denúncia e a resolução adequada.
Falta de Acessibilidade: não fornecer as condições necessárias para que todos os colaboradores possam realizar suas atividades de maneira eficiente.
Mas também é importante frisar que nem todo conflito ou situação desconfortável no trabalho configura assédio moral. Nem todo desacordo, discordância ou avaliação crítica é classificado como tal.
Confira:
Conflitos pontuais: conflitos interpessoais e discordâncias ocasionais fazem parte do ambiente de trabalho. Não são assédio moral, a menos que se tornem sistemáticos e ultrapassem limites de respeito e ética.
Gestão de desempenho: avaliações de desempenho, desde que realizadas de maneira justa, transparente e alinhadas aos critérios estabelecidos, não são consideradas assédio.
Decisões de carreira justificadas: decisões de promoção, transferência ou demissão com base em critérios objetivos e justificados não configuram assédio moral, desde que não haja discriminação ou motivações pessoais inadequadas.
Para combater o assédio no trabalho, é crucial que as empresas ofereçam canais de denúncia eficazes e seguros.
Muitas empresas possuem um canal interno de recursos humanos onde os funcionários podem relatar casos de assédio. Geralmente, esses canais garantem a confidencialidade das informações.
Em alguns casos, os sindicatos também podem oferecer suporte e canais para denúncias de assédio.
Assédio é crime. Denuncie!
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