Após anos vista como um símbolo de opressão feminina, a Barbie cobriu o mundo de rosa com a estreia do seu filme. Descubra como a Mattel conseguiu dar a volta por cima e aplique as lições na sua empresa.
Em Cultura
Publicado em 09/08/2023 17h25
6 minutos para leitura
A boneca Barbie é uma referência no mundo, inclusive para a área de Recursos Humanos, afinal, quem mais é conhecida por suas inúmeras profissões?
Nas últimas semanas tornou-se destaque mundial, inundando os lugares de rosa-choque, graças ao lançamento no dia 20 de julho do seu filme live-action “Barbie”, estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling, com direção de Greta Gerwig.
Mas, afinal, como a boneca mais famosa do mundo conseguiu dar a volta por cima nas vendas e críticas, e voltar a ser a queridinha não só das crianças, mas também de muitos adultos?
A Mattel, após queda nas vendas no novo milênio, observou que era preciso desenvolver personagens de modo que mais meninas pudessem se identificar com a boneca.
Ou seja, o segredo foi apostar na diversidade, inclusão e representatividade.
Afinal, seja como astronauta, executiva ou professora de ginástica aeróbica, a Barbie sempre foi um reflexo das mais amplas mudanças culturais e sociais. Continue a leitura para entender um pouco mais sobre essa mudança de paradigmas do universo Barbie e como implementar essas lições na sua empresa.
Lançada em 1959 pela Mattel, a Barbie representava o ideal de beleza da época: loira, magra, branca e com traços europeus.
Durante anos, a marca enfrentou críticas por promover um padrão de beleza inalcançável e por não representar a diversidade da sociedade.
Tanto que, nos anos de 2010 e 2011, apesar de ainda ser a boneca mais vendida do mundo, os números passaram a cair a cada semestre.
Em 2015, a empresa deu o primeiro passo rumo à mudança e lançou uma linha de bonecas com diferentes tons de pele, tipos de cabelo e corpos, foram oito diferentes no total. Além da possibilidade de usar sapatos sem salto, até hoje referência da boneca, e spoiler, cena icônica do seu filme.
Contudo, a grande mudança nos padrões aconteceu em 2016. A Mattel fez um dos seus movimentos mais arrojados, lançando modelos com tipos diferentes de corpo, além do original: alto, baixo e com os quadris mais largos, além de uma variedade de tons de pele, penteados e cor de cabelo.
Resultados
A resposta do público foi extremamente positiva, e a Barbie voltou a ser um sucesso de vendas. Depois de cair 25% entre 2012 e 2017, as vendas da marca começaram a se recuperar. O volume de negócios aumentou 14% em 2018, para mais de US$ 1 bilhão.
A partir de então, a diversificação não parou mais.
Nos últimos anos, foram criados 170 modelos de Barbie, inclusive com vitiligo, sem cabelos (fazendo alusão a crianças que passam por quimioterapia) e com próteses nas pernas, além de versões inspiradas em astronautas, cantoras e artistas de cinema.
A iniciativa, embora tardia, revelou-se acertada, e a Barbie voltou a encantar a criançada. Em 2021, bateu o incrível número de US$ 1,7 bilhão em vendas, e para 2023, com o lançamento do filme a projeção era de que o lucro somente chegasse a marca de US$ 950 milhões, podendo ser superado.
Seguindo a mudança proposta pela Mattel, o grande destaque do filme da Barbie também está na escolha em representar na tela as mais variadas formas e possibilidades da boneca e que aquela versão de boneca/mulher padrão e estereotipada do passado não está com nada.
Ao olhar a tela, cada mulher vai conseguir se identificar, independente da sua raça, gênero ou característica física, tornando mais real, mais representável e normal.
A história da Barbie nos ensina que a diversidade e inclusão não são apenas questões morais, mas também estratégicas para o sucesso no mercado. Quando uma marca representa a diversidade da sociedade, ela se aproxima de um público maior e mais engajado.
Além disso, a diversidade pode trazer novas ideias e perspectivas para a empresa, contribuindo para a inovação e melhoria dos processos e produtos.
A diversidade e inclusão são temas importantes que têm sido cada vez mais discutidos nos últimos anos. Além de serem fundamentais para promover a justiça social, esses valores também são benéficos para as empresas. Aqui estão algumas razões pelas quais a diversidade e inclusão podem ser vantajosas para a sua organização:
Quando há diversidade de pessoas, há também diversidade de ideias e perspectivas. Por exemplo, em uma equipe composta com pessoas de diferentes gêneros, classes sociais, idade, cada um pode oferecer um ponto de vista e experiência de vida, auxiliando a trazer mais pontos de vista e perspectivas. Isso pode levar a soluções mais criativas e inovadoras para os problemas enfrentados pela empresa.
Uma empresa que valoriza a diversidade pode atrair um público mais amplo e engajado, uma vez que os consumidores se identificam com marcas que representam a sociedade em que vivem.
A inclusão no ambiente de trabalho pode aumentar a satisfação e o engajamento dos funcionários, criando um ambiente mais positivo e colaborativo.
No estudo realizado pela consultoria McKinsey sobre diversidade e inclusão, os colaboradores de empresas percebidas como comprometidas com a diversidade apresentaram probabilidade 80% maior de concordar que seus líderes promovem confiança e diálogo aberto, e probabilidade 73% maior de relatar uma cultura de liderança em prol do trabalho em equipe, que afeta positivamente a forma como as pessoas se comportam.
As empresas que valorizam a diversidade atraem talentos diversos, o que pode trazer novas habilidades e experiências para a equipe. No mesmo estudo, os colaboradores foram 66% mais propensos a relatar que seus líderes promovem a inovação.
Empresas que valorizam a diversidade e inclusão também tendem a ter melhores resultados financeiros.
O estudo da McKinsey também demonstrou que organizações inclusivas são mais lucrativas e produtivas, além de terem menores taxas de rotatividade de funcionários.
A diversidade de pensamento também contribui para uma tomada de decisão mais eficiente e eficaz, resultando em melhores soluções e estratégias para enfrentar os desafios do mercado.
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A plataforma disponibiliza vários módulos em que a empresa pode acompanhar e avaliar o progresso de suas iniciativas de diversidade e inclusão.
A solução oferece dados e análises que permitem monitorar a representação de diferentes grupos dentro da organização e identificar oportunidades de melhoria.
A seleção e o recrutamento são cruciais para uma empresa que busca adaptar sua cultura organizacional.
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