A cultura corporativa vai muito além do que seguir os valores da empresa, ela enriquece a experiência do ambiente de trabalho do colaborador.
Em Cultura
Publicado em 03/03/2021 11h12
3 minutos para leitura
Quando alguém diz que é preciso seguir “a cultura corporativa” nos deparamos com pontos fáceis de serem entendidos e outros pontos com certa dificuldade de compreensão.
Os pontos fáceis se referem porque este é um termo com o qual já estamos acostumados, ouvimos desde sempre. Mas, na prática, fica complicado deixar claro exatamente como é “seguir a cultura da empresa” no dia a dia. Como eu sei se estou praticando a cultura da organização a qual eu faço parte, na minha rotina diária?
Difícil responder assim, não é?
Isso acontece com todo mundo, não se preocupe. Estamos mais ou menos acostumados a reproduzir algumas ideias, digamos, prontas, sem que elas tenham sido racionalizadas por nós. Conseguimos imaginar direitinho um jantar ideal ou a viagem perfeita que sonhamos fazer, mas esse tipo de raciocínio é mais difícil quando diz respeito aos conceitos abstratos como o amor, a amizade, a alegria, a paz, a cultura.
É por isso que antes de falar propriamente sobre o que realmente é a cultura corporativa, que é o nosso tema de hoje, vamos falar sobre do que se trata uma cultura.
Resumida e simplesmente, vamos lá:
Estamos falando de seres humanos. Parece óbvio, mas não é tanto. É comum vermos as pessoas falarem sobre “cultura”, “ambiente de trabalho”, “produtividade”, “resultado”, “melhorias”, mas quase nunca reforçando que estamos tratando de gente, de carne e osso.
Por isso, quando estamos falando de “cultura corporativa” estamos falando do capital humano, isto é, pessoas, seres humanos que têm dignidade, uma vida, uma história e que precisam, acima de tudo, uns dos outros.
Isso nos ajuda a entender porque a força de uma organização é sempre o valor que ela dá às pessoas que a compõem. Pessoas que trabalham com capacidade técnica e cumprem o seu papel trazem bons resultados para a empresa, mas, aquelas que além da capacidade técnica trazem consigo disposição, atenção aos outros, boa vontade e um espírito diligente, de serviço, geram mais do que resultado - elas dão personalidade ao trabalho, elas imprimem vida no que fazem e deixam um clima organizacional saudável.
A cultura, por si só, é aquilo que se cultiva. São os hábitos, as ações tomadas coletivamente, as ideias e os valores inegociáveis para aquela organização. Mas isso só é possível através de pessoas dispostas. Ninguém pode cultivar algo sem conhecer os meios disponíveis para fazê-lo.
Se você não sabe adubar a terra para cultivar arroz, sua plantação estará arruinada, você não produz, não tem lucro, não alcança nenhum resultado, ao contrário, perde investimento. Mas, se você for treinado e sabe todas as técnicas deste cultivo e o faz com afinco, trabalho e dedicação, você não só alcançará os resultados esperados como prosperará e, em questão de tempo, será o melhor naquilo que faz.
É exatamente assim que funciona com a cultura da empresa. Ela pode ter as melhores convicções, contar com uma lista super completa de valores a serem seguidos, regras de conduta e políticas de gestão, se ela não souber motivar as pessoas a serem melhores, e engajar uns aos outros, juntos a empresa, não vai promover uma cultura organizacional forte.
A cultura é a expressão máxima de um conjunto de pessoas. Por que, por exemplo, o império romano foi completamente derrotado, mas até hoje a nossa constituição carrega os princípios básicos do direito romano? Porque muito mais do que uma organização geográfica e política, eles construíram uma cultura.
Este deve ser o nosso pensamento enquanto empresa: muito mais do que um prédio ou um sistema a gerir, o desempenho e os resultados esperados só serão atingidos quando todos estiverem integrados numa cultura forte, sólida, eficaz, mas, acima de tudo, humana.
Portanto, para fortalecer a cultura corporativa é necessário criar novas práticas, é desenvolver uma comunicação interna com todos, é desenvolver os colaboradores, e criar planos de carreira e sucessão para cada integrante, é se preocupar com a gestão de pessoas, e o principal, é criar um elo e demonstrar que eles fazem parte sim, da transformação cultural dentro da empresa.
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